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segunda-feira, 24 de março de 2014

Critica


Ao longo dos tempos e das eras, aquilo a que, atualmente podemos chamar de livros, foi sofrendo alterações.
Inicialmente (se é que assim se pode dizer), no antigo Egito, a escrita era realizada em folhas de pergaminho que, quando enrolados em rolos, se assemelham aos seus atuais parentes, já divididos em páginas. Enquanto isso num outro canto do Globo, na China, por exemplo, usavam o papel (ou noutros cantos ainda a pedra!).
Séculos Mais tarde, chega o “codex” que tem a aparência atual do que nós tomamos por livro. E finalmente chegam os “e-book’s” que agora a sociedade teima em usar, substituindo os livros de papel e cartão.
     Deixo apenas uma pergunta: Quem foi que teve essa ideia?!
Seja lá quem for não tinha noção de pelo menos quatro prazeres que os nossos “companheiros de papel” nos oferecem como: Textura, Cheiro, Peso e Tamanho.
Quem nunca sentiu a textura de um livro? Textura essa (que em conjunto com o aspeto) nos faz entender a idade do livro e aquilo por que ele passou.
Quem nunca cheirou um livro novo ou velho, grande ou pequeno, emprestado ou comprado, ao abri-lo?
E quem nunca (em adulto ou criança) disse a alguém: “Que livro tão grande! Vais ler isso tudo?”
      Pretendem que o futuro permaneça este?
Ou que “eles” passem a ter uma textura de metal ou plástico, com cheiro químico, cheiro artificial ou sem cheiro e com um tamanho e peso tão reduzidos que sejam impossíveis de equiparar?  

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